segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Para a mulher da minha vida

Quem sou eu?
Sim, quem sou eu?
Sou tudo
menos aquilo que ambicionava ser
gostava de viver e vegeto
os ideais têm morrido aos poucos
a revolta surgiu no coração meu
aquela alegria
que me fazia trazer em cada dia
um constatnte sorriso nos lábios
alegria?
Quem fala de alegria
não posso não devo
porque essa ilusão esvaída
morreu também no coração meu
mas quando amanhã,
a dor da morte estiver prestes
não seria mais resignado
perguntar-te-ei ainda amor
sabes por fim quem sou?
Uma pobre alma que te amou!

incógnito

Não sei viver sem ti meu Amor

Nas janelas deste meu Outono,
batem as gotas de chuva que hoje
caem dos meus olhos. Chovem
desejos no meu desespero, e as
folhas secas das nossas carícias
cobrem o chão do caminho que
seguiste.
Perdi-te. Não sei de ti. Sei apenas
que partiste. E, se a princípio
as manhãs acordavam quase iguais,
a pouco e pouco o silêncio pesava
cada vez mais.
Hoje, estou só. Tenho medo. E
nesta canção de Outono, nesta
carta que escrevi quero dizer-te
em segredo - que já não sei viver
sem ti!..
Tu és neve em Agosto,
tu és chuva no meu rosto.
Tu, meu poema de amor, meu fogo,
minha dor!
Tu és sábado sem mim
tu, és feito só para mim, tu partiste
e eu morri.