Eu não consigo habituar-me á ideia
de me afastar e nunca mais te ver!...
e, como os olhos, sinto a alma cheia
de lágrimas que, em vão, tento reter.
Não tenho neste mundo outro prazer;
e debalde a razão diligenceia,
preso que estou a ti, como a um dever,
obrigar-me a partir essa cadeia.
Consigo sempre tudo quanto quero,
só não posso matar o grande amor
que me enche de amargura e desespero!...
Põe nos meus os teus olhos, condoída!
sê para mim uma irmã, seja o que for,
mas qualquer coisa, enfim, na minha vida!
Fausto Guedes Teixeira
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
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